De manhã, saímos para nossa caminhada habitual, para sentir a brisa gostosa que vem da mata. Tid com sua foice e eu com meu facão de cortar cana ,que é prático, pequeno e não machuca minhas mãos. Celular no bolso, chapéu na cabeça e lá vamos nós dois, a derrubar mais moitas de assa-peixes que teimam em impedir o crescimento da pastagem. Durante duas horas trabalhamos sem parar, numa verdadeira roçada de mato. De repente, em meio à moita de assa-peixe, Tid se assusta ao se deparar com uma cobra que dá um bote e bate na sua foice. Ela é tão violenta e venenosa, que pudemos ver o líquido gosmento escorrer pelo cabo da foice. Tid sente sua perna tremer, ao perceber o perigo. Ao chegar em casa, fomos direto para a internet, para ver que cobra era aquela. E qual não foi a nossa surpresa: era uma jararaca comprida e grossa, mais conhecida por aqui como jararacão.Cobra preta e feia. Imediatamente paramos de roçar o mato, porque, como dizia meu´pai, quando , ao trabalhar encontramos uma cobra, podemos parar , porque cada raminho que bater um nossa perna, já nos dá a impressão de ser uma cobra.
Voltamos para casa felizes,cansados e um pouquinho assustados, mas estamos prontos para mais uma aventura amanhã.
Bem em tempo: lembramos que nosso "específico por pessoa" , que se deve ingerir ao ser picado por uma cobra, até chegar ao médico, está em falta na nossa caixa de remédios.!! Isso foi um descuido!
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