"O AMOR VERDADEIRO PODE SOBREPUJAR DIFERENÇAS RACIAIS E RELIGIOSAS"
O filme “Entre Dois Mundos”, dirigido por Vic Sarin, mostra o quanto o preconceito e o ódio inspirados pela religião podem ser destrutivos. Com o fim da dominação inglesa sobre a Índia, em 1947, o país passou a enfrentar os efeitos do esfacelamento e da intolerância entre muçulmanos, sikhs e hindus. De início, a divisão em duas nações distintas - Índia e Paquistão - foi bem acolhida por alguns muçulmanos como uma solução para os conflitos inter-religiosos. Mas essa iniciativa acabou gerando uma migração em massa, obrigando os hindus a abandonarem suas terras e viajarem para o sul, enquanto os muçulmanos se deslocaram para o norte. Milhares de pessoas, ao cruzar a fronteira, foram assassinadas, especialmente as mulheres.
Num desses ataques contra um grupo de refugiados muçulmanos, Nassem (Kristin Kreuk, de Smallville) é salva por um ex-soldado sikh chamado Gian. O jovem, cansado dos horrores da guerra, se refugia numa vida simples de agricultor e se vê obrigado a enfrentar os próprios conterrâneos para defender a moça por quem acaba se apaixonando.
É um drama bem construído que mostra que o amor verdadeiro pode sobrepujar diferenças raciais e religiosas. O caráter bondoso de Gian e sua decisão de acolher a muçulmana Nassem até lembram a história bíblica de Rute e do nobre Boaz.
Quando Nassem descobre que sua família está viva no Paquistão, o que parecia a possibilidade de um feliz reencontro acaba se tornando no pior pesadelo de sua vida.
Infelizmente, a tragédia retratada no filme parece longe de ter fim, já que, desde sua independência da Grã-Betanha, a Índia e o Paquistão já travaram três guerras pelo controle da Caxemira, que foi dividida entre os dois países.
Entre Dois Mundos

Num desses ataques contra um grupo de refugiados muçulmanos, Nassem (Kristin Kreuk, de Smallville) é salva por um ex-soldado sikh chamado Gian. O jovem, cansado dos horrores da guerra, se refugia numa vida simples de agricultor e se vê obrigado a enfrentar os próprios conterrâneos para defender a moça por quem acaba se apaixonando.
É um drama bem construído que mostra que o amor verdadeiro pode sobrepujar diferenças raciais e religiosas. O caráter bondoso de Gian e sua decisão de acolher a muçulmana Nassem até lembram a história bíblica de Rute e do nobre Boaz.
Quando Nassem descobre que sua família está viva no Paquistão, o que parecia a possibilidade de um feliz reencontro acaba se tornando no pior pesadelo de sua vida.
Infelizmente, a tragédia retratada no filme parece longe de ter fim, já que, desde sua independência da Grã-Betanha, a Índia e o Paquistão já travaram três guerras pelo controle da Caxemira, que foi dividida entre os dois países.
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